25 agosto, 2006


O SuperNova é um grupo de estudos aplicados em dramaturgia que surgiu no orkut. Jovens dramaturgos se reuniram e fundaram este grupo de estudos para aprimorar, divulgar, difundir e principalmente levar aos palcos a jovem dramaturgia nacional. Este desejo fez com que a barreira do virtual fosse ultrapassada e em 25 de agosto de 2005 a primeira reunião aconteceu.
Em um ano de existência o SuperNova enfrentou muitas dificuldades, mas perseverou, e uma semana antes de completar 1 ano de existência estreou sua primeira peça em palcos paulistanos.
Em respeito a um ideal nascido há exatos doze meses nós continuaremos o nosso processo de estudos e lutas para levar aos palcos uma dramaturgia que honre, emocione e faça pensar.
A batalha está apenas no inicio e nós do SuperNova agradecemos aos muitos que fizeram este primeiro ano possível.

Johnny Kagyn
SuperNova Coletivo de Dramaturgos

Peça em cartaz:

DA CRIAÇÃO DA CENA
Texto: Claudio Rosa.
Direção: Alissandra Rocha.
Com: Evando Lustosa, Fernanda Sanches, Geovane Fermac e Márcia Nestardo.
Trata-se da primeira peça do grupo de estudos dramatúrgicos SuperNova Coletivo de Dramaturgos a vir a público. No texto, autor se distrai com um comercial de TV, e os personagens de sua peça se rebelam.

Teatro Júlia Bergmann
(r. Cruzeiro, 256, Barra Funda, região central, tel. 3392-4240). 90 lugares.
Sáb: 19h. Dom: 18h. Até 1º/10. 50 min.
Ingresso: R$ 16. Estacionamento. (R$ 5)
CLIQUE ABAIXO E VEJA O FLYER DE DESCONTO (50%) E O MAPA DO LOCAL:
http://criacaodacena.blogspot.com/

Comunidade no ORKUT
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6576945

E-mail

coletivo.supernova@gmail.com
 
posted by Johnny Kagyn at 02:40 |
06 agosto, 2006
Existem alguns pontos que ninguém nota quando vai asssistir uma peça de teatro. Pequenas coisas que passam despercebidas de nossos olhos ou da maioria de nós.
Por acaso na última peça que foram assistir, vocês notaram o toque do marceneiro ali no palco, aquela característica de trabalho que só ele tem, ou então aquela senhora que cedeu espaço em sua escola para o elenco inteiro da peça ensaiar, o homem da copiadora, as pessoas que trabalham na biblioteca que muitos anos deixamos passar despercebidas em nossas vidas, mas que quando precisamos cederam espaço a semana toda para ensaiarmos, a dona da loja que cede o figurino, a negociação com o dono do teatro para conseguir apresentar a peça lá,o suor de cada um que tentou e conseguiu estes apoios, o suor e o sono perdido de cada produtor da peça, quantos cabelos o diretor perdeu enquanto não dormiu.
É, muitos de nós não percebem, mas cada uma dessas coisas está lá , naquela peça que fomos ver. Claro que em algumas o esforço é maior ou menor, mas sempre têm isso ou pelo menos deveria ter.
Quem dá o sangue literalmente para conseguir montar um espetáculo merece todo tipo de aplauso e valorização. Mas na maioria dos casos são taxados de vagabundos para baixo...não vou fundo no mérito dessas questões, pois acredito que todos sabem do que eu estou falando.
Espera um pouco, quantas pessoas se envolvem numa montagem de um espetáculo pequeno? Muitas. Isso porque não estou falando de nenhum espetáculo de proporção “global” porque para atingir muitas pessoas, o envolvimento de profissionais e o suor é muito maior. Quanto maior é o espetáculo maior é o trabalho.
Agora me digam, isso lá é trabalho de vagabundo? Como pode ser, se ainda gera tantos empregos?
Ah...sonho de receber apoio, patrocínio estatal para aumentar o acesso á cultura...Opa devaneio...
O importante é que saibamos que existe muita gente envolvida em um espetáculo seja ele pequeno ou grande, global ou não e que a arte vai sobreviver sempre, mas que ela precisa ser vista com mais cuidado e respeito. Agora, sem deixar de dar uma cutucada, precisamos ver a arte com mais profissionalismo, por todos, inclusive quem vive neste meio.
Claudio Rosa
kklaudio8@hotmail.com

http://kaputtzwei.blogspot.com
http://equilibbrio.blogspot.com
 
posted by Claudio Rosa at 13:19 |